segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Publicar títuloO poder do poema de Ovídio Ovídio não se notabilizou apenas no poema épico, principalmente com a publicação de Metamorfosis, sendo exemplo eloquente desse facto, Provavelmente , um outro género de poesia,a qual lhe valeria o desterro para a costa do Mar Negro, isto por volta do ano 8. Pois, o imperador Octávio Augusto, não terá gostado quando encontrou esse poema de cariz erótico (A Arte de Amar)nos pertences da sua esposa... A seguir fica um exemplo dessa escrita ovidiana, quiçá inspirada pelo deus, do panteão grego, Eros: No Amor, o Homem Deve Tomar a Iniciativa O pudor inibe a mulher de provocar certas carícias, mas sente prazer em recebê-las quando outro as começa. Sim, um homem tem em demasiada conta as suas qualidades físicas, se espera que seja a mulher a primeira a rogar. É ao homem que compete começar, é ao homem que compete pronunciar as palavras suplicantes; a ela acolher favorávelmente as suas brandas preces. Queres possuí-la? pede. Ela deseja tanto como tu ser rogada. Explica-lhe a causa e a origem do teu amor. Júpiter dirigia-se suplicante às antigas heroínas; apesar do seu poder, nenhuma o vinha provocar. Mas se as tuas preces se quebram na distância dum orgulho desdenhoso, abandona o que começaste e recua. Como elas desejam o que lhes escapa, e detestam o que está ao seu alcance! Sendo menos insistente, não mais serás repelido. E a esperança de alcançares os teus fins nem sempre deve aparecer nos teus pedidos; que o amor penetre sob o nome da amizade. Vi mulheres esquivas serem enganadas desta maneira: o que fora seu cortesão, tornara-se seu amante. Ovídio, in "A Arte de Amar"

Para àqueles que sofrem de cupidez: O cão e a sombra*Esopo* Um cão, que levava um pedaço de carne na boca, passava numa ponte sobre um rio, quando viu a sua sombra refletida na água lá em baixo. Pensando que era outro cão que levava um segundo pedaço de carne, o insaciável do cão não resistiu a atirar-se à água para lheroubar a carne. É claro que, em vez de roubar o segundo pedaço de carne, perdeu o que tinha, que caiu ao fundo do rio. Moral Quem tudo quer, tudo perde. A cobiça acaba por perder aquilo que deseja, e aquele que pretende mais do que lhe é devido merece perder o que tem.

No que diz respeito ao campo das fábulas, neste blog, recorreremos amiude ao acervo que o Grego Esopo nos legou. O milhafre e os pombos Uns pombos, que tinham sido atacados por um falcão, foram ter com um milhafre e pediram-lhe que os protegesse. O milhafre foi devidamente coroado como rei dos pombos e prometeu solenemente guardar os seus súbditos. Mas, passado pouco tempo, o milhafre disse-lhes que agora era o rei e que tinha o direito de levar e comer um pombo sempre que lhe apetecesse. O resto da família do milhafre fez o mesmo, e os pombos depressa compreenderam que o milhafre estava causando maior perturbação em poucas semanas do que o falcão causara em muitos meses. “Não merecemos outra coisa!”, lamentaram-se os pombos. “Não o devíamos ter deixado entrar!” Moral É perigoso pedir a proteção dum homem poderoso e cheio de ambições. Pode estar unicamente interessado em proteger-se a si próprio.

Fontes de pesquisaA Íliada e a Odisseia de Homero e a Teogonia e Os Trabalhos e os Dias de Hesíodo serão as nossas principais fontes de pesquisa, isto no concernente a autores da Grécia Antiga. Enquanto, da Roma Antiga, serão a Eneida de Virgílio e Metamorfoses de Ovídio.

Cosmogonia deste blog Hoje deu à luz este reduto onde nos propomos explorar as narrativas de carácter mítico/fabuloso acerca da génese do universo. A nossa fonte e principal acervo estará na mitologia greco-romana.

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